PRISIONEIRO DE TI

Mais um poema que decidi partilhar com todos vós, espero que gostem.

Não sou mais eu, abandonado ao abraço deste amor,
Que me sufoca e me deixa num suave torpor
Procuro-te em cada instante,
Nada mais é importante,
Apenas viver o momento em que te beijo,
Te abraço e te digo "Como te amo..."

Os dias são cinzentos e sem sentido
Se não te tenho ao meu lado,
És o meu ansiado porto de abrigo
E eu barco que navega nas ondas do teu corpo.

Sonho-te, desejo-te,
Anseio pelo doce gosto dos teus beijos
Ver-te sorrir e sorrir também,
Por saber a sorte que tenho em te ter.

Algo mais realmente importa?
Nada, apenas este amor que me impele
Dia a dia para perto de ti
Onde me sinto bem, onde sou feliz.

Viver sem te amar, como poderia eu?
Desde que te conheci, desde que és parte de mim,
Renasci, a vida ganhou novas cores, sons e formas
E todas elas acabam em ti.

Sei que quero envelhecer ao teu lado,
Percorrer cada ruga, cada traço do teu rosto,
Tratar de ti com todo o gosto
Como o jardineiro cuida do seu jardim, assim eu vou cuidar de ti.

Amo-te... Já to tinha dito hoje?
Sorris, dizes que sim, vezes sem conta, eu sei,
E em todas elas como se fosse a primeira vez
Rendido a ti, perdidamente rendido a ti...

Amo-te... Sei que me estou a repetir...
Não importa, digo-te de novo uma vez e mais outra,
Porque dizer que te amo nunca será demais,
Por tudo aquilo que és para mim.

Beija-me, como se em cada beijo
Te pudesse fazer sentir a intensidade deste nosso amor
Não pares, quero ter o gosto dos teus beijos na minha boca,
A tua imagem gravada para sempre no meu coração.

Prisioneiro de ti sou eu
Uma prisão da qual não quero sair
Livre nunca seria
Se para isso tivesse de abdicar de ti.