

"PROCURA-SE: Homens ou mulheres, dos 20 aos 80 anos, com pouca ou nenhuma experiência profissional, grande capacidade para não fazerem nada durante longos períodos de tempo sem stressarem, que não se importem de engordarem por passarem horas sem fim a lerem jornais no Parlamento ou em monótonos almoços/jantares políticos e de vez em quando saírem à rua e beijarem velhinhas babosas e crianças ranhosas.
OFERECE-SE: salário chorudo, ajudas de custo por tudo e por nada, carro de serviço topo de gama e no fim do mandato como deputado(a), se der provas de que é realmente vicioso(a) e corrupto(a), um lugar vitalício numa Empresa Pública, com dispensa de horário fixo.
Se estiverem interessados nesta Carreira profissional, contactem o partido político mais perto de si, esqueça a ideologia do mesmo, é um mero pormenor nada relevante, assim que for eleito, isso deixa de interessar, acaba por fazer o mesmo que os seus antecessores: governar-se a si próprio o melhor que sabe, ninguém vai para a política imbuído de espírito altruísta.
P.S.: se forem funcionários(as) públicos(as) no activo, terão preferência sobre os demais candidatos, uma vez que experiência profissional em se ser malandro e parasita, é um factor decisivo na selecção e recrutamento para o cargo de político.
7 comentários:
Mas assim ia ficar tudo na mesma, a unica coisa que mudava era mesmo o modo de escolha. ;-)
Exacto Cruzeiro, não convém mudar ou corremos o risco de alterar o hábito dos portugueses de serem sempre mal governados :)))))
Beijocas
Acho que os concorrentes eram tantos que se ficava um ano a decidir qual era o melhor...
Beijinhos
Em Portugal a classe política deveria ter o tratamento que um italiano sugeriu para o seu país: metade da população estaria presa e a outra metade seria carcereira. A meio do ano trocavam...
rafeiro, se isso acontecesse, tenho a certeza que Portugal ia sair da cepa torta...
Um abraço
Está bem visto. Eu própria, emboida do espirito altruista e idealista de mudar o mundo já pensei em responder a este anúncio. Mas a experiência de uma amiga na autarquia local fez-me mudar de ideias. Nós não temos capacidade para mudar a politica, mas a politica pode-nos mudar.
Exacto Gisela, a política é um "bicho" cheio de vícios sempre à espera da próxima vítima.
Quando nos tornamos polticos e damos por ela, aqueles comprtamentos que criticavamos acabam por ser os comportamentos que assumimos nos cargos que desempenhamos.
Beijocas
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