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sexta-feira, julho 28, 2006

O EXEMPLO NÃO DEVIA VIR DE CIMA?

Numa altura em que tanto se fala da crise económica que teima em pairar sobre Portugal como uma pesada nuvem negra, é com um misto de raiva e indignação que chegam a público, notícias sobre as pensões faustosas que recebem os nossos políticos, ou o descaramento que alguns têm em pedir subvenções vitalícias, sempre acima dos 1.000 euros...
Numa altura em que tantas famílias sobrevivem com o salário mínimo, o que pensar das mordomias dos nossos dirigentes? Numa altura em que se fala do colapso financeiro da Segurança Social, como é possivel que haja pessoas que recebam várias pensões de largos milhares de euros, continuando ainda na vida activa?
Como pedir sacrifícios aos portugueses reformados que ganham menos de 200 euros por mês, tendo descontado toda uma vida, havendo casos de pessoas com mais de 40 anos de reforma, quando temos politicos que tendo trabalhado três meses numa empresa pública, recebam mais de 4.000 euros???
Como é que a classe politica quer ser vista com respeito e credibilidade pelos seus governados, quando se sabe que eles brincam com o dinheiro dos nossos impostos?
Como justifica o Governo o facto de não saber quantos funcionários públicos existem, o que fazem e onde estão colocados? Quem paga este desvario? Sempre os mesmos, os contribuintes...
Este país não leva jeito, está podre, chato, sujo, viciado...
Como eu gostava de ver os portugueses orgulhosos do seu país por algo realmente importante do que a efemeridade do futebol...

2 comentários:

Irritadinha disse...

Knoppix meu amigo, eles ganham reformas milionárias mas vê lá estiveram 3 meses a coçar as partes ao serviço da nação... Não é para qualquer um. Abençoada hora em que me mudei para Espanha!

Beijinhos ;)

Rafeiro Perfumado disse...

E o exemplo vem mesmo de cima... vem mas é em forma de estrume, de tanto arriarem no zé povinho. Tou como a tua amiga, não tarda nada tou a arrastar a minha peidola para outro lado onde não me envergonhe das políticas implementadas, sociais e não só