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domingo, julho 16, 2006

O PROGRAMA DO NOIVO GORDO DA TVI

Pois é... Hoje, finalmente, dirão muitos telespectadores aliviados, termina um dos programas mais abjectos que já vi na televisão portuguesa, que mostra como o dinheiro corrompe e faz as pessoas abdicarem dos seus princípios, a ponto de, a troco de uma soma para elas aliciante, venderem a sua "alma" e deixarem-se manietar ao sabor das audiências e do desejo mórbido das pessoas, de visionarem e participarem na desgraça alheia...
Mas da TVI será que se esperava outra coisa? Eles sabem o ke faz audiências, basta ver os programas que eles têm, a maior parte não passando de puro lixo sem qualidade (Fiel ou Infiel, é outro exemplo de que por dinheiro a maior parte das pessoas faz qualquer coisa).
Este Bruno, o inchado noivo, lá foi cumprindo o seu papel, de noivo odioso, na tentativa de fazer a concorrente desistir do casamento, mas por dinheiro, as pessoas engolem sapos vivos e ela resistiu estoicamente até ao final, se calhar sonhando com os 100.000 euros, o preço pelo qual ela vendeu a sua privacidade e a de todos que constituiam o seu circulo familiar e de amizades...
O pior é que o programa do Noivo passou à história, mas a TVI deve ter na manga outro programa ainda mais abjecto, que ponha a nú a fragilidade da condição humana...
E assim vai a televisão em Portugal, de mal a pior, cada vez mais feita de reality tv, mas baseada no mais puro voyeurismo...
É inqualificável...

2 comentários:

Irritadinha disse...

Não sejas tão violento com a rapariga, fiquei hoje a saber que o estado lucros 7 mil contos com o prémio da "ingénua" noiva. Será que o estado português fez um acordo com a TVI, para a TVI fazer estes programas nojentos e assim arranjar verbas extra para combater o défice...?? Dá que pensar... lol Beijinho :)

Rafeiro Perfumado disse...

Eu se tivesse visto o programa não acharia o noivo nada odioso, de certeza absoluta. Já sobre quem está por trás da grelha de programação não poderei dizer o mesmo. Volta, mira técnica, estás perdoada. Ao menos nessa altura tinhamos programação que não destruia neurónios!