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sábado, janeiro 13, 2007

ABORTO: MAIS UM CONTRIBUTO


No Blog da minha amiga Daniela, encontrei este texto sobre o Aborto, que merece ser lido com atenção, mais uma abordagem a este Referendo marcado para dia 11 de Fevereiro.

"A propósito do referendo, mais um, muito se tem falado em aborto. Gostaria que num país tão envelhecido, o mais envelhecido da Europa, existisse um Primeiro Ministro que com a mesma facilidade com que veste uma t-shirt a favor da despenalização do aborto, vestisse antes uma a favor dos 18 meses de licença de maternidade, em que as mães tivessem direito a 80% do seu salário e a abonos de família com alguma dignidade, como aliás já acontece nos países nórdicos. É obrigação do estado não só criar leis que protejam a vida, como assegurar qualidade de vida a todas as crianças do nosso país. Ainda ontem ouvi nos noticiários que o governo pretende acabar com o subsídio de nascimento para alguns sectores da função pública, mas por outro lado não se importa de financiar um aborto a qualquer funcionária pública. Também não posso aceitar o argumento de que a legalização da despenalização da interrupção voluntária da gravidez tenha como objectivo acabar com as "clínicas" ilegais, porque se as autoridades quiserem sabem perfeitamente que estratégias utilizar para as encontrarem. Não devem ser muito diferentes dos métodos de investigação para encontrar e desmantelar qualquer outro tipo de negócio ilegal. Porém e o que mais me choca é ver os nossos governantes recorrerem ao argumento da falta de meios que alguns casais e jovens mães solteiras têm para criarem e educarem os seus filhos, por isso, quais bons samaritanos, permitem-lhes abortar "com dignidade". Não há dignidade nenhuma em abortar uma criança! A decisão de interromper uma gravidez nunca é fácil, mesmo para os casais que pensam ser a melhor solução. Mulher nenhuma faz uma festa, ou manda foguetes por ter que optar pelo aborto. É imperativo que o Estado Português ajude a criar as nossas crianças com dignidade, defendendo a maternidade, criando estruturas financeiras para a estabilidade do casal, proporcionado apoio psicológico gratuito para os casos mais críticos, investindo no planeamento familiar sobretudo aos mais jovens, baixando o preço dos preservativos que me parece escandaloso, sendo estes tão importantes não só para impedir uma gravidez indesejada, como para evitar a propagação de doenças sexualmente transmissíveis. As pílulas que os centros de saúde oferecem só impedem a gravidez! Não posso compactuar com esta situação. A partir do momento que uma mulher verifica que está grávida, tem que ser apoiada, quer financeira, quer emocionalmente. É obrigação da família, dos amigos, das instituições e do Estado Português, assegurar que não existem obstáculos e que tudo irá correr bem, de modo a que mãe e filho desfrutem calma e serenidade durante os nove meses de gestação e pela vida fora. Está na hora de defender a maternidade em Portugal!"


2 comentários:

Joana disse...

Concordo com tudo o que está escrito nesse texto. Infelizmente não vivemos num mundo cor-de-rosa, e mesmo desde o referendo de 1998 nada foi feito em prol do planeamento familiar.
Vou votar sim, mas respeito obviamente quem pense de modo contrário, desde que tudo seja discutido com sensatez. O que não é possível com imagens como a que ilustra este post. Por acaso não sabes dizer que idade terá o bebé que aí aparece?

Anónimo disse...

que coisa orrivel de se ver . aborto aqui nao.