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terça-feira, janeiro 16, 2007

O ABORTO NÃO É SOLUÇÃO PARA NADA

No site da Associação MISSÃO:VIDA, encontra-se um texto com 1o razões para a Mulher não abortar, mais um contributo para que dia 11 de Fevereiro a Vida saia vencedora; a própria palavra "aborto" já de si é uma razão, pela forte carga negativa que encerra, mas o seu significado, mancha de sangue as mãos de quem o pratica e/ou consente...

10 RAZÕES PARA NÃO ABORTAR

"As sociedades modernas têm observado nos últimos decénios mudanças profundas em todos os aspectos da vida, produzidas pelo desenvolvimento da ciência e da técnica. Verifica-se paralelamente uma perda de sentido da pessoa humana, o esquecimento da sua dignidade, encontrando-se a vida humana condicionada de formas diversas, fruto de uma mentalidade utilitarista, consequência da perda de critérios que conferem ao homem uma razão de fim. Portanto, não surpreende que nas mais variadas situações, a pessoa humana seja considerada, utilizada e manipulada como um simples meio para atingir fins profissionais, económicos, políticos ou sociais.

1. As condições que a lei prevê para a despenalização do aborto não o tornam moralmente desculpável mesmo nessas condições. Muitas situações da vida diária não são resolvidas em foro legal, mas na moralidade que rege as relações humanas.

2. Desde o momento em que se dá a fecundação passa a existir um novo ser humano, com património genético único, diferente de todos os que restantes seres humanos, cuja vida deve, desde esse instante, ser respeitada e protegida, pois o desenvolvimento humano é contínuo e sem mudanças qualitativas na sua dignidade. O facto de, em determinada fase da vida, o filho necessitar do ambiente do ventre materno para subsistir, não significa que este seja uma parte da mãe, não podendo por isso ela dispor do destino a dar à vida do filho.

3. A capacidade de sentir dor e responder a ela não se desenvolve a partir do nascimento: o feto responde desde muito cedo a mudanças de luz, ao calor, ao frio. A partir de poucas semanas o feto sente, pelo que o acto abortivo é doloroso e de grande sofrimento para a criança no ventre materno.

4. O aborto não é um problema de consciência individual da mãe nem do pai, pois afecta alguém que lhes é distinto: o filho concebido, realidade de uma vida que prevalece sobre o problema de consciência dos pais.

5. Para acabar com o problema do aborto é preciso lutar contra as suas causas; se uma mulher está em dificuldades, matar o filho não pode nem deve ser uma hipótese, quer seja legal ou não.

6. É verdade que a violação e o incesto são crimes terríveis que devem ser punidos mas a criança concebida – totalmente alheia a esses terrorismos - não deve ser morta. A dignidade e direitos de um Ser Humano não dependem das condições em que foi gerado, como não dependem da raça ou estrato social dos pais.

7. Na discussão sobre o aborto ignora-se o facto de que a concepção foi fruto de um acto sexual, regra geral voluntário, entre duas pessoas com capacidade de discernimento. A gravidez não é uma doença é a consequência da acção dos pais, que devem assumir as responsabilidades desse acto. Educar na responsabilidade é um dever de todos, que deve ser suportado pelo Estado.

8. Mesmo se durante as fases iniciais da vida um filho necessita de apoio dos pais, isto não faz dele um problema a eliminar. São inúmeros os exemplos de filhos que foram e são o suporte dos pais. A vida de quase todos os homens tem fases de maior dependência e outras de quase auto-suficiência. Contudo, em nenhum momento este facto confere a alguém o direito de terminar uma vida. O aborto não é a solução para um problema, é a eliminação de uma vida humana.

9. Todos os estudos demonstram que a realização de um aborto põe em risco a vida da mãe, em quaisquer condições jurídicas ou sanitárias, o que é sub-repticiamente ignorado quando se apresenta o aborto como solução. O número de mulheres que sofrem e morrem das complicações que resultam de um aborto, mesmo se é legal e praticado em ambiente Hospitalar, não pode ser ignorado. De facto mesmo com as tecnologias mais recentes, efectuando abortos em Hospitais, têm surgido nos EUA complicações fatais de abortos provocados.

10. Está demonstrado que provocar um aborto cria problemas psicológicos graves na mãe, e eventualmente no pai. Em todos os países em que é legal o aborto há legiões de mulheres em consultas de psiquiatria e em apoio psicológico por traumas psíquicos pós aborto. Ter parte na eliminação de outros seres humanos é um facto trágico e anti-natural para qualquer um. Por mais razões que se encontrem, a consciência do homem tem uma marca profunda – às vezes quase escondida – do respeito que a vida merece. O seu desrespeito, por mais que nos tentem convencer, fere o homem no mais íntimo da sua dignidade."

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