Mais um contributo para o "NÃO", que li no Site TSF Online e cujo artigo passo a transcrever na íntegra:
O antigo bastonário da Ordem dos Médicos Gentil Martins apela aos clínicos para que sejam objectores de consciência e se recusem a fazer abortos caso o "sim" vença no referendo, porque «lei não ultrapassa a ética». Durante a apresentação do movimento contra a despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) "Diz não à discriminação", o antigo bastonário disse esperar «que a esmagadora maioria dos médicos seja objector de consciência». Defendendo que primeiro que a lei têm que estar os direitos humanos e a ética, Gentil Martins considerou que os médicos apenas deverão praticar os chamado «abortos terapêuticos», ou seja, quando está «em jogo» a vida da mãe. «A lei só por si não ultrapassa a ética (...), não é a ética que se tem de conformar à lei», sublinhou, fazendo votos para que se o "sim" vencer no referendo sobre a despenalização do aborto «a maioria dos médicos recuse essa situação». O médico especialista em cirurgia pediátrica, que irá participar «activamente» na campanha pelo "não" no referendo, recuperou ainda a ideia de que «do ponto de vista científico a vida começa na concepção», salientando que, de um modo geral, «a classe médica não aceita o aborto». Ainda durante a sessão de apresentação do movimento "Diz não à discriminação", o jurista Paulo Oneto considerou que o que está em causa no dia 11 de Fevereiro é permitir ou não que aconteçam «várias discriminações», nomeadamente a «discriminação em relação ao pai». «Uma mulher casada no regime de comunhão de adquiridos precisa do consentimento do marido para vender a casa ou o carro, mas para se desfazer de um filho não precisa de qualquer consentimento do marido», afirmou, lamentando que, se o "sim" vencer, «o direito passe a tratar melhor as coisas do que os seres humanos». Além disso, acrescentou Paulo Oneto, se o aborto for despenalizado até às 10 semanas passará a existir na sociedade «a preferência pela morte em detrimento da saúde e da vida». «Votar não no dia 11 de Fevereiro será votar a favor da vida e contra a morte», sublinhou o jurista.
Oh não, estou de volta !!!!!!!!!!!!!!!!!! Se forem mesmo masoquistas, visitem também: http://www.twitter.com/knoppixas
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Esta acabou por ouvir o que não queria, mas também era mesmo chata, bolas!!!!!!
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Quando leram o título do post, aposto que pensaram noutra coisa... Mas enganaram-se que este Blog é idóneo e defende a moral e os bons costu...
3 comentários:
Todos os anos são interrompidas, em todo o mundo, 45 milhões de gravidezes não desejadas, das quais cerca de 19 milhões são realizadas em condições não seguras. Aproximadamente 40% das interrupções voluntárias de gravidez não seguras afecta jovens mulheres, com idades entre os 15 e os 24 anos. Estima-se que 68 mil mulheres morram todos os anos devido a este tipo de intervenção em situações precárias. Este número representa 13% da mortalidade relacionada com a gravidez.
Senhores e senhoras que defendem o "não" no referendo: afinal devia existir ou não o "direito à vida"? Porque segundo estes números, na actualidade, não me parece que haja assim tanto direito à vida como isso...
A interrupção voluntária da gravidez é praticamente legal em todo o mundo. Porém, as leis nacionais sobre a interrupção voluntária da gravidez são significativamente mais restritivas nos países em desenvolvimento do que nos países desenvolvidos.
Nestes últimos, a interrupção voluntária da gravidez é permitida por solicitação da mulher em cerca de dois terços de todos os países considerados desenvolvidos. Pelo contrário, apenas 1 em cada 7 países em desenvolvimento permitem a interrupção voluntária da gravidez por solicitação.
Na Europa, assiste-se a uma situação idêntica no que diz respeito ao quadro legal da interrupção voluntária da gravidez.
Em 44 países, apenas dois - Malta e Irlanda - não permitem a interrupção de uma gravidez não desejada. Na Polónia, Suíça, Chipre e Liechtenstein esta só é possível por razões de saúde.
Dá que pensar?
Bom blog, gostei cá voltarei. Voterei no não ao aborto.
abraço
Oh diabo... uma vez mais esta discussão. Meu amigo Knoppix permite-me um àparte com um Pedro. Pedro esperemos que desta vez caso a Aninhas apareça não fale em "osmose"... ;)
Passo cá depois para deixar a minha opinião, prometo. Beijinhos ;)
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