O líder nacional dos populares falava durante uma visita que dirigentes do CDS/PP efectuaram ao Abrigo de Nossa Senhora da Conceição, uma instituição na capital madeirense que acolhe cerca de 75 crianças, entre os cinco e os 18 anos, em situação de risco, 40 das quais em regime de internato.
Ribeiro e Castro declarou que o partido «tomou uma posição clara contra a liberalização total do aborto até às 10 semanas, por achar que a responsabilidade social do Estado é dar respostas sociais positivas que sejam um sinal de acolhimento à maternidade, paternidade e à criança».
«A criança já existe, é uma vida humana que tem de ser respeitada e não podemos ser indiferentes sobre uma violência sobre a mulher que é considerar o aborto como um meio contraceptivo», disse.
Ribeiro e Castro considerou ainda que este referendo é «uma proposta errada» que deve ser rejeitada porque a «atitude do Estado e da sociedade, em situação de carência e maior vulnerabilidade, é apoiar mais a mulher, a família, acolher a criança, recebê-la em instituições» como a que foi hoje visitada no Funchal pelos dirigentes populares.
Defendeu que devem ser reforçados os apoios, criticando a política contrária adoptada, recentemente, pelo governo do PS que «na última revisão da Lei de Bases da Segurança Social deixou de prever os apoios aos Centros de Apoio à Vida».
«São necessárias respostas positivas, correctas e efectivas aos problemas sociais, políticas sociais avançadas de informação, educação, apoios à paternidade, maternidade que dêem respostas de facto às necessidades das famílias que se cruzam com o problema do aborto clandestino», sustentou.
Ribeiro e Castro concluiu que as respostas da sociedade a este problema têm de ser «positivas, solidárias e não de indiferença».
Notícia retirada do Site DIÁRIO DIGITAL
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