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sábado, janeiro 13, 2007

A BELEZA DA VIDA


Mais um belo texto, que descobri no Blog Direito a Viver, que mostra como tudo aquilo que envolve a concepção de um ser humano é belo e sem igual.

"Certamente que já terá lido algumas daquelas cartas de fetos que falam com as suas mães e lhes pedem para não abortarem. Costumam circular de mail em mail. Não concordo muito com esse tipo de campanha. Devemos sempre apelar ao coração, é verdade, mas um feto não fala. Penso que ninguém se convencerá a votar não só por ler aquilo.

Talvez também não convença ninguém a votar não só por aquilo que vou escrever neste texto mas, mesmo assim, quero apenas mostrar-vos que, na realidade, a vida consegue superar em beleza e emoção esses textos de “fetos que falam”.

Tudo começa ainda antes da fecundação. Se não estiver no período fértil, o corpo da mulher rejeita a passagem de espermatozóides tornando o muco mais espesso, como que dissesse “ainda não está na hora”.

Quando ocorre a fecundação, o corpo da mulher “não o sabe” e continua a sua actividade normal. Se não acontecer algo irá ocorrer uma menstruação que destruirá o embrião. Por isso, assim que é formado, o embrião produz uma hormona, a HCG, que “avisa” o corpo da mãe que ele “está ali”. Em resposta o corpo da mulher produz estrogénios e progesterona, duas hormonas que impedem que ocorra menstruações durante a gravidez e acondicionam as paredes do útero para que o embrião possa nidificar. É o corpo da mãe a dizer “estou preparado para te acolher”.

O corpo da mulher não consegue produzir grandes quantidades de estrogénios e progesterona durante muito tempo. É então que se dá “a passagem de testemunho” e, a partir das 8 semanas, é a placenta, um dos anexos embrionários, que a produz. Estas duas hormonas induzem o desenvolvimento das glândulas mamárias. O feto parece dizer “por favor, prepara-te para o meu nascimento” e o corpo da mulher responde “está descansado”.

Chegados os 9 meses, a placenta cessa repentinamente a produção de progesterona, o que provoca uma enorme contracção. “Chegou a hora de eu nascer”, parece dizer o feto. O corpo da mulher “sabe” que aquela contracção não é suficiente para que ocorra o nascimento e por isso produz outra hormona, a oxitocina, que provoca ainda mais contracções. Mais contracções desencadeiam ainda mais produção de oxitocina. É um círculo vicioso que causa a cada vez maior frequência de contracções que conduzirá ao nascimento da criança.

Já cá fora, a criança precisa de alimento. E aqui verifica-se outro fenómeno espantoso. O corpo da mulher só produz leite se a criança o pedir, isto é, quando o bebé mama, na realidade, ele não está a succionar, mas sim a enviar um estímulo ao corpo da mãe. Este, em resposta, produz duas hormonas, a prolactina – que fomenta a produção de leite, e a oxitocina – que promove a contracção das células que rodeiam as glândulas mamárias para que estas expulsem o leite que produziram.

Como viu, a realidade da Vida consegue ser ainda mais bela do que qualquer carta ou poema de um feto. O embrião, desde que é formado, desenvolve uma relação única e maravilhosa com a mãe que o acolhe. Podemos invocar mil e uma razões para o defender: o amor, a fé, a razão, o humanismo… Outra grande razão é a beleza, a magnificência, a inevitabilidade da Vida."

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