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domingo, janeiro 14, 2007

TESTEMUNHOS PESSOAIS


No Blog do Movimento ALENTEJO PELO NÃO, encontram-se alguns testemunhos de pessoas sobre o Aborto, que devem ser lidos, porque foram pessoas que sentiram pessoalmente a angústia, a tristeza, a raiva e a revolta do aborto.

Eu era pai...
"Eu quero aqui dizer uma coisa. Há três meses eu era pai e agora já não sou. Eu andava entusiasmado com a ideia mas a minha namorada foi abortar o meu filho e nem me disse nada. Nós tínhamos uma relação muito boa e agora acabou tudo."J.D. Lisboa

Que sentido tem a vida?"A minha mãe abortou antes de eu nascer e abortou outra vez depois de eu nascer. Eu não sou católica nem nada disso mas desde que soube que a minha mãe abortou que eu me pergunto qual é o significado da vida. Afinal porque morreram os meus irmãos e não eu? Porque é que eu estou viva? Que sentido tem a vida?"S.R. Amadora

Aquele aborto destruiu-me a vida
"Eu tenho um filho e abortei outro. Desde aí a minha vida tem sido um inferno. Não há dia em que não pense nele e no que ele poderia ter sido e como poderia estar hoje comigo. Divorciei-me depois do aborto. Aquele aborto destruiu-me a vida."M.H. (Lisboa)

Pressão para abortar
Quando a minha mãe estava grávida do meu irmão mais novo (que actualmente tem 17 anos) houve qualquer problema com o feto ao que os médicos aconselharam a abortar, teve até que preencher uma declaração qualquer como se responsabilizava pelas deficiências que o bebé poderia trazer ou com os problemas que poderiam advir para a mãe. O que é certo é que o parto correu perfeitamente e hoje o meu irmão está perfeito e de perfeita saúde. Está no 12ºano, é inteligente e tem uma vida em plenitude como a minha. D. A. - Faro

Pressões...

Fiz umas radiografias aos pulmões com 3 semanas de gravidez sem saber que estava de bebé. A obstetra que então me estava a seguir, entrou em pânico, dizendo que o bebé poderia ser um monstro, não ter braços ou pernas, para andarmos depressa "enquanto era tempo" e encaminhou-me para a "I.V.G." sem sequer me perguntar se eu queria. Perante a minha recusa persistente disse que eu iria arrepender-me mais tarde. A minha filha nasceu óptima, saudável. Escapou de ter sido abortada por mera probabilidades e suspeitas. Maria T. - Lisboa

Eu fiz um aborto: o agonizante "depois"
Eu fiz um aborto há 9 anos e meio atrás, com 16 anos de idade. Fazer um aborto causou-me uma dor muito grande e fiquei para sempre arrependida de não ter levado a criança ao seu termo... O aborto propriamente dito foi traumatizante sob o ponto de vista emocional. Na maternidade fui posta numa sala perto de uma sala de partos onde ouvi uma mulher dar à luz. Quando estava a recuperar da anestesia, sonhei que o médico podia voltar a colocar a criança dentro de mim e gritei-lhe a pedir por favor que me devolvesse o meu bebé. Não recebi aconselhamento posterior e ninguém me perguntou pelos meus sentimentos. Deixei o hospital a sentir-me desorientada e confusa. Sofri enormemente no ano e meio posterior. Toda a vez que via um bebé lembrava-me naquele que tinha perdido e tinha um intenso sentimento de culpa. Pouco depois do meu aborto vi fotografias de um feto de 10 semanas na revista Life, e fiquei aterrada quanto ao que tinha feito. Tive fantasias de ter fugido para o Hawai, quando estava grávida, para escapar à pressão que tinha para abortar. Quando me licenciei estive hospitalizada durante alguns dias devido a uma cirurgia de pouca importância e vi uma rapariga de 15 anos que tinha acabado de dar à luz um bebé e o tinha entregue para adopção. Fiquei a remoer, "Porque é que não tive o meu bebé?" e quase que tive um esgotamento. Nessa altura contei a um Padre a minha história e senti durante algum tempo alívio dos meus sentimentos de culpa. Depois disso fiz um grande esforço por esquecer toda a experiência recorrendo a todos os meios que pude, incluindo o abuso de drogas, para atenuar a minha dor. O ano passado, quando fiquei grávida do meu filho e o senti mover dentro de mim toda a experiência voltou a tornar-se presente. Eu estava consciente de que estava a transportar outra pessoa dentro de mim e isso fez-me realizar completamente que tinha permitido que um filho meu tivesse sido morto dentro do meu corpo. Comecei a ter pesadelos horríveis, insónia, sentimentos de dor e culpa intensa, e terror pelo que tinha feito. Fiquei clinicamente em depressão, e a minha dor era de tal forma intensa que mal a podia suportar. A minha depressão piorou com o nascimento do meu filho e tive de procurar ajuda psiquiátrica. Holly - (traduzido do Inglês)

5 comentários:

Anónimo disse...

O aborto não é uma decisão da mulher! Todas as crianças têm um pai que também tem uma palavra a dizer. A mulher tem o privilégio de ser a portadora de uma vida em formação e por conseguinte, não tem o direito de impedir essa graça que lhe foi concedida. Não é o mesmo que tirar uma pedra do rim! Uma mulher tem o direito de decidir se quer silicone no peito, se que um branqueamento de dentes, uma lipoaspiração, porque ai sim, está a decidir sobre o corpo dela, abortar é decidir sobre o corpo de outro ser que não pediu para ter aquela mãe!

KNOPPIX disse...

Daniela, concordo contigo, o aborto não é uma decisão que a mulher tome em relação ao seu corpo, mas sim sobre outra vida que ela está a gerar; outro ponto fulcral neste problema, é o facto de que, se o SIM vencer, até às 10 semanas a mulher poder abortar livremente, sem o pai da criança sequer ser ouvido.
E a barreira das 10 semanas é uma tremenda hipocrisia, qual a diferença entre um feto com 10 semanas e outro com 10 semanas e 1 dia?
Beijinhos e obrigado pela tua visita

Anónimo disse...

é isso...muitas vezes a mulher aborta sem falar com ninguem sobre o que pretendia fazer...é muito errado.

gostei mto de ler este post, alias gostava que imensa gente lê-se este blog para mudar a opiniao, caso fossem a favor deste acto desumano...

Alias...este post declara que nao é so o aborto que está em causa, também fica o remorso de como podiam ter sido as coisas se a criança tivesse nascido, podendo em casos extremos a levar a mulher a ficar traumatizada para o resto da vida...tal como ja disse, excelente post

abraço

KNOPPIX disse...

Geo, obrigado pelas tuas palavras de incentivo, é bom saber que todo este meu esforço por aquilo em que acredito, tem feed-back.
Um grande abraço para ti.

Joana disse...

Para quem quiser: http://www.euvotosim.org/eu-abortei